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Cantinho da Verdade! Elias tinha depressão? Segundo a ciência, sim! Saiba como foi tratado.Nesse artigo, faço uma simples análise, a partir de algumas considerações de um texto do reverendo Hernandes Dias Lopes intitulado: Como lidar com o drama da depressãoA finalidade é esclarecer alguns abusos cometidos por ”líderes blogueiros” – sem igreja e sem pastor – que usam a Bíblia de forma fanática, equivocada, para oprimir e desconstruir profissionais de psicologia (no caso, eu) e muitos outros psicólogos e psicanalistas sérios, muitos destes cristãos verdadeiros, que lutam para colaborar com líderes que se importam, no tratamento, controle e cura de transtornos mentais. Sim, existem psicólogos cristãos, que são dedicados à Igreja, e eu faço parte desse grupo e luto pelo reconhecimento da psicologia cristã que oferece conhecimento técnico e teórico para a Igreja, respeitando a Bíblia, e nossa fé. No meu caso, sou teóloga, larguei por 2 anos da psicologia, fui fazer teologia, e retornei após concluir. Para entendimento, vou usar algumas falas de um pastor renomado, e analisar de forma clara e objetiva a verdade sobre a depressão, esperando contribuir, e libertar você, que sofre para ter o tratamento correto, e repudiar a ignorância de fanáticos malcriados de plantão (fanatismo é doença, os fanáticos não se reconhecem, mas seus comportamentos, sempre mal humorados, persecutórios, difamatórios e vitimistas, os denunciam).
A
depressão (CID 10 – F33) em síntese, é um distúrbio que gera
uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado,
falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações
de humor que podem acabar em pensamentos suicidas. A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença. O mais grave, 20 milhões de pessoas no mundo tentaram tirar sua vida por conta da depressão. A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma pessoa a tirar a própria vida, não é apenas uma busca no Google ou um cursinho que te habilita a ter poder para falar da depressão com propriedade. “A depressão é uma doença ainda cercada de tabus e mistérios. Há aqueles que atribuem toda doença da mente aos demônios e os que julgam que a depressão é conseqüência direta de algum pecado não confessado. Reafirmamos que a depressão pode estar ligada a envolvimento com ocultismo e com pecados inconfessos. Mas, nem toda pessoa que passa por uma depressão está necessariamente vivendo na prática de pecado” -Hernandes Dias Lopes Em concordância com a fala do reverendo Lopes, digo além: a depressão persegue pessoas boas, e não somente as más; pessoas más quase nunca têm remorso ou culpa, e esses são ingredientes fortes causadores e estão sempre presentes em processos depressivos ou na depressão enquanto doença. Uma pessoa piedosa, bondosa pode enfrentar uma dolorosa depressão, pois esse “mal” pode ser decorrente de ”humana história dolorosa” de angústias, traumas, frustrações que toda pessoa pode estar sujeita, algumas pessoas desenvolvem depressão, como decorrência de desequilíbrio químico no cérebro e ainda ter como uma das causas a genética. Por isso, a depressão é multicausal. Sim, pessoas boas podem sofrer depressão e inclusive serem vitimas de uma variedade de transtornos psicológicos e psiquiátricos, e nós que temos esse conhecimento técnico, como profissionais experientes de saúde mental, temos que unir forças, para eliminar os tabus ensinando-os a entender seu processo depressivo, ajudando melhorar sua a qualidade de vida. Essa é sem dúvida uma grande libertação psicológica que passa em conjunto pelo entendimento das forças espirituais negativas e positivas que podem estar presente no processo da doença e na cura.
Temos
que ensinar de forma clara, respeitosa e amorosa, nossos
líderes sobre a importância desse conhecimento, para serem
multiplicados nas igrejas e para que possam abrir portas,
pois existem muitos bons profissionais cristãos que podem
falar sobre transtornos mentais, de forma científica,
psicológica, sem ferir princípios bíblicos, conforme alegam
os ignorantes fanáticos. “O profeta Elias foi um homem levantado por Deus em tempo de crise política e apostasia religiosa em Israel. Ele, ousadamente, confrontou os pecados do rei Acabe, chamou a nação indecisa a colocar sua confiança em Deus e triunfou valentemente sobre os profetas de Baal. Elias foi um homem que viveu de forma maiúscula e superlativa. Aprendeu a depender de Deus e a realizar grandes obras em nome do Altíssimo. Mas Elias também tinha os pés de barro. Ele era homem semelhante a nós. Ele não era um super-homem nem um super-crente. Depois de retumbantes vitórias, Elias ficou deprimido e pediu para si a morte. Vamos considerar as causas e a cura da depressão de Elias” -Hernandes dias Lopes Vamos analisar baseado nas consideração do reverendo Hernandes Dias Lopes a depressão do profeta Elias, um dos homens mais poderosos que a Bíblia relata ter existido antes do nosso Salvador Jesus Cristo.
Causas da depressão de Elias: A depressão afeta o ser humano em quatro dimensões (bio, psico, social e espiritual) devendo ser tratado em todas as dimensões do problema. De acordo com especialistas na área médica, os preconceitos e estigmas enraizados aos transtornos psicológicos colaboram para a evolução da doença, já que muitas vezes o problema é mal interpretado, encarado como uma simples tristeza ou preocupação momentânea, e/ou ainda um pecado. O assunto é tão sério que muitas vezes o tratamento requer o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra. Por isso, especialistas alertam que a depressão, e demais transtornos afetivos, precisam ser encarados de forma mais séria pelas pessoas, lembrando que é uma doença e exige um acompanhamento profissional, e não cabe fanatismos por ignorância e falta de conhecimento. O papel do psicólogo neste tipo de tratamento é encontrar meios de ajudar o paciente a se sentir melhor, orientado-o a buscar alternativas para amenizar o sentimento de dor, tristeza, pessimismo, desânimo e muitas outras caraterísticas que permeiam a doença. A igreja, a comunhão com sua religião ajuda, e muito. Na maioria dos casos, o acompanhamento por meio de consultas resolve o problema, mas requer paciência e determinação para atingir o sucesso. O tratamento espiritual é fundamental, pois fará a pessoa se sentir acolhida por um Deus amoroso, que ensina, sara, cura e liberta, este tratamento espiritual deve ser determinado pelo líder espiritual, não pelo psicólogo, a não ser que este seja também um líder religioso, com entendimento na área espiritual e acumule e seja um especialista de saúde mental, mas de forma separada em ambientes distintos. Depressão, pode ser espiritual? Pode, mas não é somente espiritual, ela pode ser decorrente de vários fatores, é uma doença, afirmam vários estudos. Cito um deles: Um novo estudo com base em exames de imagem do cérebro conduzido por pesquisadores do Centro para Adicção e Saúde Mental do Canadá, indica que a depressão persistente, ou crônica, provoca alterações no órgão ao longo dos anos, alterando significativamente o cérebro. A depressão não tratada como se deve, e que persiste por muito tempo sem tratamento, tende a envelhecer o cérebro, ou seja ocorre uma degeneração cerebral. O estudo, liderado por Jeff Meyer foi publicado no periódico científico The Lancet Psychiatry. Em minhas palestras, ao contrário do que alguns tentam inventar, não incentivo o uso indiscriminado de medicamentos, mas reconheço o seu poder em casos graves. Alerto que se necessário, sob cuidados médicos, deve sim, se livrar do preconceito. Ninguém que precisa está pecando por tomar medicamento. O tratamento deve ser multidisciplinar. É criminoso incentivar estas mentiras. A única pessoa que pode dizer sim ou não ao medicamento é o médico, psiquiatra, ou neuropediatra no caso de infante, não os fanáticos. Mas como psicóloga, sou a favor de tentarmos resolver com terapias, com espiritualidade, mudanças de hábito, de comportamento, com oração, desabafo, enfim, mas não sou irresponsável, se precisa deve tomar medicamento, sim, com todos os cuidados que um médico saberá pontuar.
Parte 1
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